No primeiro artigo desta série irei falar da cervejaria Brewdog, muito famosa por suas criações e inovações indo além dos limites estipulados anteriormente, resultando em obras primas.
Já falei de algumas cervejarias nacionais e irei continuar com a série de artigos “Cervejarias Nacionais que se você não conhece, deveria conhecer!”, porém também existem muitas cervejarias fora do Brasil bastantes interessantes e que irei começar a falar um pouco delas nessa nova série de artigos, Cervejarias Gringas.
Apesar de que as cervejas importadas estão com os preços altos ultimamente, pois além do custo de logística, o dólar está alto em relação ao Real. De qualquer forma, existe bastante história e curiosidades para conhecermos a respeito dessas cervejarias, conhecidas no mundo todo e no topo da lista das melhores.
Brewdog
A Brewdog é uma cervejaria da Escócia, fundada em 2007 em Fraserburgh por James Watt e Martin Dickie. Em 2012 se mudaram para Ellon. A principal cerveja da marca é a Punk IPA uma IPA do estilo americano, muito equilibrada e saborosa, para quem gosta de lúpulo e cervejas mais amargas é uma ótima escolha, não tendo um sabor amargo em exagero. Já tive a oportunidade de experimentar e achei o aroma dela bem gostoso e uma cerveja de qualidade de sabor bastante equilibrado, o que a torna fácil de beber. Tem 5,6% de teor alcoólico e 45 IBU (Nível Internacional de Amargor)
Outras cervejas produzidas pela Brewdog bastantes conhecidas são:
- Brixton Porter (5% ABV) uma porter
- Hardcore IPA (9,2% ABV) - IPA bem forte (150 IBU)
- Alice Porter (6,2% ABV) - uma porter aromatizada com baunilha
- Paradox Jura (15% ABV) - cerveja envelhecida em barris de whisky
- 5am Saint (5.0% ABV) – uma Red ale
- Dead Pony Club (3.8% ABV) – uma lupulada estilo Californian pale ale
- This. Is. Lager. (4.7% ABV) – uma pilsner lager
- Jackhammer (7.2% ABV) – uma lupulada forte e bastante amarga do estilo West Coast IPA
- Tokyo* (18.2% ABV) – a uma forte Imperial Stout, baseada na receita original da Tokyo, cerveja que foi substituída pela Tokyo*
Além da série Abstrakt que são cervejas experimentais produzidas em quantidades limitadas, tendo como nome apenas a sigla AB e sua numeração, por exemplo AB:08.
Em Fevereiro de 2016 a Brewdog tomou uma iniciativa muito legal e disponibilizou um documento na internet de forma gratuita com mais de 200 receitas da marca, além de contar a histórica de cada cerveja e dicas de como produzir as cervejas de forma profissional.
Cerveja mais forte do mundo
Em 2009 a Brewdog lançou a cerveja “Tactical Nuclear Penguin” com 32% de teor alcoólico, com o objetivo de ser a cerveja mais forte do mundo já feita, porém algum tempo depois a cervejaria alemã Schorschbräu produziu uma cerveja com 40% de teor alcoólico, tirando o título da Brewdog.
Em 2010 em resposta a Schorschbräu, a Brewdog lançou a cerveja Sink The Bismarck, com 41% de teor alcoólico. O nome significa o "Naufrágio de Bismarck", que foi um navio de guerra alemão, fazendo uma indireta à cervejaria alemã.
Essa batalha continuou e em seguida a Schorschbräu lançou a cerveja Schorschbock do estilo Eisbock com 43% de teor alcoólico.
A Brewdog não se rendeu e em 2010 ainda lançou a cerveja “The End of History” como seu próprio nome diz, com a intensão de por um ponto final nessa história, com o teor alcoólico de 55%. Foram lançadas apenas 12 garrafas e 11 disponibilizadas para venda pelo incrível valor de 700 libras. As garrafas vinham dentro de um esquilo empalhado.
A Schorschbräu não aceitou o ponto final da Brewdog e em Outubro de 2011 lançou outra cerveja do estilo Eisbock agora com 57% de teor alcoólico.
Após este lançamento entraram na disputa a cervejaria Brewmeister da Escócia e a cervejaria Koelschip da Holanda. A Brewmeister chegou a lançar cervejas de 65% e 67,5% de teor alcoólico, ambas sendo mais forte que a Eisbock da Schorschbräu e a Koelschip lançou uma de 60% e a atual dona do título de cerveja mais forte do mundo, a Mistery of Beer com 70% de teor alcoólico.
Brewdog no Brasil
A Brewdog chegou ao Brasil em 2014 e inaugurou um bar em São Paulo na região de Pinheiros. Onde é possível encontrar as cervejas e chopes da marca além de lanches e porções para acompanhar as bebidas. Algumas produtoras de cervejas brasileiras são convidadas, como a gaúcha Coruja e a paulistana Tarantino e também vendem suas cervejas no estabelecimento.
O estilo do bar é bastante interessante e se tornou uma ótima opção para os paulistanos se divertirem, além de que se tornou um dos pontos de encontro dos amantes das cervejas especiais.
Espero que tenham gostado do artigo de hoje, deixem seus comentários abaixo com feedback e sugestões.
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